Galeria 111
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Alexandre O’Neill: Poema para ESPIGA Pinto (Galeria 111, 1969)
ESPIGA PINTO Desprende-te e separa-te, tu que tens de nascer. Centrífugo, não faças gravitação alheia. Bem sei que a tribo te vigia o percurso e se exorbitas, ralha-te. Que queres? Antes nascer do caos que da ordem da tribo. Brandem-te a regra, mostram-te a medida. Que sabem eles disso para além do colarinho? Ralham-nos a todos, mas, depois, trocam…